LIVROS

Clóvis Moura: trajetória intelectual, práxis e resistência negra

Este livro tem como objetivo compreender a trajetória intelectual e política de Clóvis Steiger de Assis Moura (1925-2003), a partir de suas tomadas…

de posição em relação aos seus pares intelectuais e políticos e discutir a formação daquilo que denominamos de Sociologia da Práxis Negra. Estudamos a trajetória de Clóvis Moura em Natal, nos anos 30; sua relação com jovens intelectuais baianos influenciados pelo modernismo, nos anos 40; seu contato, em São Paulo, com a imprensa, os círculos culturais da das revistas Fundamentos e Brasiliense, lideradas por Caio Prado Jr., nos anos 50-60; e, por fim, nos anos 70, a relação com o movimento negro. O pensamento de Clóvis Moura se inscreve no processo de reconstrução simbólica do negro como sujeito político e temcomo ponto de equilíbrio, em torno do praxismo negro, a formação de uma sociologia do negro. A Sociologia da Práxis Negra de Clóvis Moura é, por sua vez, uma tentativa de traduzir o marxismo a partir da perspectiva do negro.

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Malês 1835: Negra Utopia

Durante as primeiras décadas do século XIX várias rebeliões de escravizados explodiram na província da Bahia. Dentre elas esta a importante Revolta…

dos Malês, de maioria muçulmana, contra a escravidão e a imposição da religião católica, que ocorreu em Salvador, em janeiro de 1835. Nessa época, a cidade de Salvador tinha cerca de metade de sua população composta por negros escravizados ou libertos, das mais variadas culturas e procedências africanas, dentre as quais a islâmica, como os haussas e os nagôs. Foram eles que protagonizaram a rebelião, conhecida como dos “malê”, pois este termo designava os negros muçulmanos, que sabiam ler e escrever o árabe. É sobre essa história que o livro “Malês 1835 – Negra Utopia”, de idealização da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco, trata.

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Clovis Moura: Os quilombos e a rebelião negra

Com prefácio de Fábio Nogueira, Os Quilombos e a Rebelião Negra de Clóvis Moura é uma obra que tem um valor inestimável para a cultura brasileira, na…

medida em que contribui para uma leitura crítica sobre a formação social do país. Em Os Quilombos e a Rebelião Negra o trabalhador escravizado, ao contrário do que prega a história “oficial”, não é veiculado enquanto um “escravo” passivo, que aceitou ser subsumido ao trabalho compulsório e que nada fez para combatê-lo. Moura afirma que o africano no Brasil foi o elemento fundamental para desgastar a ordem escravista por meio de seus mecanismos de combate à escravidão e, ao mesmo tempo, o principal protagonista no processo que desembocou na abolição da escravatura, em 1888. Assim, de acordo com Moura, só tem sentido afirmar a abolição da escravatura no país não apenas em detrimento da atuação do movimento abolicionista, mas em razão das lutas travadas pelos africanos escravizados antes do referido movimento. Esse é o segundo volume da Coleção Clóvis Moura organizada pela Dandara Editora

Racismo Estrutural: uma perspectiva histórico-crítica

Com prefácio de Fábio Nogueira, a ideia central do livro do Professor Dennis de Oliveira (CELACC/USP) é discutir o racismo para além dos…

comportamentos preconceituosos. A obra articula o conceito de racismo estrutural a totalidade histórico-social expressa concretamente pelas dinâmicas das relações sociais no capitalismo em sua etapa de acumulação flexível em um país da periferia global do capitalismo como o Brasil.

ARTIGOS ACADÊMICOS

Sobre

Clóvis Moura: trajetória intelectual,
práxis e resistência negra

Este livro tem como objetivo compreender a trajetória intelectual e política de Clóvis Steiger de Assis Moura (1925-2003), a partir de suas tomadas…

de posição em relação aos seus pares intelectuais e políticos e discutir a formação daquilo que denominamos de Sociologia da Práxis Negra. Estudamos a trajetória de Clóvis Moura em Natal, nos anos 30; sua relação com jovens intelectuais baianos influenciados pelo modernismo, nos anos 40; seu contato, em São Paulo, com a imprensa, os círculos culturais da das revistas Fundamentos e Brasiliense, lideradas por Caio Prado Jr., nos anos 50-60; e, por fim, nos anos 70, a relação com o movimento negro. O pensamento de Clóvis Moura se inscreve no processo de reconstrução simbólica do negro como sujeito político e temcomo ponto de equilíbrio, em torno do praxismo negro, a formação de uma sociologia do negro. A Sociologia da Práxis Negra de Clóvis Moura é, por sua vez, uma tentativa de traduzir o marxismo a partir da perspectiva do negro.

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